quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Robô NAO pode auxiliar no tratamento de autismo

Pela primeira vez no Brasil, pessoas com autismo tiveram contato com um robô capaz de auxiliá-las no tratamento. O Estado acompanhou, na manhã de ontem, a iniciativa com dois adultos e quatro crianças atendidos pela ONG Gaia (Grupo de Apoio ao Indivíduo com Autismo) em São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

O NAO é um robô humanóide, capaz de cantar, dançar, andar e conversar. Fabricado pela francesa Aldebaran Robotics, é considerado como um dos mais avançados robôs da atualidade. O robô foi criado com o objetivo de contribuir para o bem estar da humanidade. Atualmente, seu uso está vinculado ao ensino e à pesquisa em Robótica e Inteligência Artificial, em instituições de todo o mundo, principalmente no que diz respeito à interação com humanos e objetos.

Apesar dos seus 57 cm de altura, o NAO é equipado com câmeras, microfones, auto falantes e vários sensores, entre eles, sensores táteis, de pressão e sonares. Tudo isso permite que ele reconheça face, voz e expresse emoções, fazendo com que a programação da sua capacidade de interação seja contínua, em constante evolução.

A plataforma de programação do NAO vai do nível mais elementar, até o mais complexo, permitindo que seja utilizado como ferramenta de ensino e de aprendizagem com crianças, jovens e adultos.

Além disso, ele pode ajudar a melhorar a interação de pessoas com autismo e, assim, dar mais qualidade de vida a elas. A equipe da ONG se emocionou com a experiência. Quando o robô começou o gingado de capoeira, um dos pacientes levantou e imitou o movimento. "Isso é uma revolução", diz a psicóloga Ana Maria de Andrade.

Segundo a terapeuta ocupacional Juliana Janei, uma das características do autismo é o isolamento social. "A interação entre os meninos é mínima, dado o grau de severidade. O que vemos neste primeiro contato é que, além da interação, o Daniel (paciente da ONG) gostou da companhia." O garoto, de 17 anos, tocava o robô para continuar a ouvir música.

Estudantes de robótica de um colégio de São José dos Campos que acompanharam a experiência já fazem planos para usar o robô no auxílio de pessoas com autismo. Eles devem iniciar, em breve, os trabalhos de programação específica para atender às necessidades dos pacientes.





Fonte:
http://www.somai.com.br/robo-nao-inovacao-e-educacao-tecnologica/
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/autistas-interagem-com-robo-que-auxilia-tratamento

Mudanças no Robô

Fizemos algumas alterações no nosso robô, com a intenção de com isso obtermos um melhor resultado na competição; Segue abaixo algumas fotos de como ficou:











Ps: ainda falta finalizar colocando os palitos com as agulhas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Reunião - Robô Gladiador

Na ultima sexta-feira (19) e segunda-feira (22) nos reunimos novamente para continuar a montagem do nosso robô gladiador.
Itens que já estão prontos:
- todo o corpo do robô;
- toda a parte elétrica;
- colagem dos motores, dos eixos e dos CD's, e da roda giratória.
Item que falta:
- colagem das lanças (palitos de churrasco e agulhas).
Tivemos algumas ideias diferentes para a colagem do motor, utilizamos uma braçadeira para cada e colamos em uma tampa móvel de caixa de CD.

Já começamos a testa-lo, e ele está funcionando muito bem.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Robótica - parte II

Robótica é um subdivisão da tecnologia que abrange a mecânica, a eletrônica e a computação, que hoje em dia trata-se de sistemas compostos por máquinas e partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos. Esta tecnologia, hoje adotada por muitas fábricas e indústrias, tem obtido, êxito em questões levantadas sobre a redução de custos, aumento de produtividade e os vários problemas trabalhistas com funcionários.
O termo Robótica foi pela primeira vez usado pelo Checo Karel Capek (1890-1938) em uma Peça de Teatro - (Rossum's Universal Robots) - estreada em Janeiro de 1911.






 E foi mais tarde popularizado pelo escritor de Ficção Cientifica Isaac Asimov, na sua ficção "Eu, Robô", de 1950. Neste mesmo livro, Asimov criou leis, que segundo ele, regeriam os robôs no futuro: Leis da robótica.

Segue um vídeo de um robô japonês tocando violino: 

Fontes: http://www.laboratoriodefisica.com.br/robotica.html
http://robolivre.org/conteudo/robos

Robótica - parte I (repostagem)

A robótica iniciou-se no século 20, com a Revolução Industrial e o maior foco em matemática, engenharia e ciência na Inglaterra. Inicialmente muitos acham que um robô se define como um aparelho em forma de boneco, mas essa definição é considerada errada já que um robô é caracterizado como um dispositivo reprogramável e multifuncional projetado e programado para realização de várias tarefas. O termo robô tem origem na palavra checa robota, que significa "trabalho forçado".

                                                    Historia

   O termo robótica refere-se ao estudo e à utilização de robots, e foi pela primeira vez enunciada pelo cientista e escritor Isaac Asimov, em 1942. Este autor propôs a existência de três leis aplicáveis à robótica, às quais acrescentou, depois, a lei zero. As leis propostas são nos dias de hoje, entendidas numa perspectiva ficcional, pois no tempo em que foram escritas não se imaginava o grande desenvolvimento que iria ocorrer nesta área. Os robots, tal como os conhecemos hoje, não procuram ser verdadeiras imitações humanas, nem pretendem ser outras formas de vida.
   Charles Babbage (1791-1871) trabalhou para desenvolver os fundamentos da ciência da computação em meados do século XIX, os seus projetos mais bem sucedidos sendo o motor de diferença e o motor analítico. Embora nunca tenham sido concluídas devido à falta de fundos, essas duas máquinas estabeleceram os princípios para cálculos mecânicos. Outros como Ada Lovelace reconheceu a possibilidade futura de computadores criando imagens ou possibilidade de tocar musicas.
O desenvolvimento inicial dos robots baseou-se no esforço de automatizar as operações industriais. Este esforço começou no século XVIII, na indústria têxtil, com o aparecimento dos primeiros teares mecânicos. Com o contínuo progresso da revolução industrial, as fábricas procuraram equipar-se com máquinas capazes de realizar e reproduzir, automaticamente, determinadas tarefas. No entanto, a criação de verdadeiros robots não foi possível até à invenção do computador em 1940, e dos sucessivos aperfeiçoamentos das partes que o constituem, nomeadamente, em relação à dimensão.
   Leonardo Da Vinci desenhou o primeiro robô humanoide a história, logo depois Luiz Senaren desenvolveu o homem elétrico, em 1885. Desde então, muitos robôs surgiram, mas a maioria era apenas inspiração, pois muito pouco podia ser construído.
   O Tortoise, um dos primeiros robôs móveis, foi construído em 1950 por W. Grey Walter e era capaz de seguir uma fonte de luz, desviando-se de obstáculos. Em 1956, George Devil e Joseph Engelberger abriram a primeira fábrica de robôs do mundo.
   Em 1952, a Bell Laboratories alavancou o desenvolvimento da eletrônica com a invenção do transistor, que passou a ser um componente básico na construção de computadores e quebrou inúmeras restrições quanto ao desenvolvimento da Robótica.
   A construção de robôs é muito complexa e, nas décadas de 1960 e 1970, havia muitas restrições. Por causa disso, alguns robôs que surgiram nessa época são pontos notáveis da evolução cibernética. Como exemplos de projetos que superaram essas dificuldades, cita-se: Sharkey. Sharkey foi um robô construído no Instituto de Pesquisa de Stanford, no final dos anos 60 (NILSSON, 1969). Ele era capaz de sentir e modelar o ambiente ao seu redor, bem como planejar trajetórias e executar ações programadas no computador. O avanço da microeletrônica veio popularizar os sistemas computacionais.
   Atualmente, robots como o Shakey continuam a ser utilizados, particularmente com intuitos de pesquisa, mas, no futuro, estes computadores podem vir a ser utilizados como veículos de reconversão ambiental.
No intuito de desenvolver a Inteligência Artificial e a Robótica, surgem competições robóticas que fornecem desafios e problemas a serem resolvidos da melhor maneira a partir da combinação de várias tecnologias e metodologias. Dentre elas, a RoboCup (ROBOCUP, 2006), que teve sua primeira versão mundial em 1997, se destaca pela popularidade.

Linha do Tempo

   - 1495: Leonardo da Vinci esboçou planos para um robô humanoide;

   - 1700 a 1900: foi criada uma série de autômatos em tamanho real, incluindo um pato mecânico famoso feito por Jacques de Vaucanson que poderia torcer seu pescoço, bater suas asas e até mesmo engolir alimentos;

   - 1913: Henry Ford instala primeira linha de montagem do mundo baseado em esteiras industriais na sua fábrica de automóveis. Um modelo T poderia ser montado em 93 minutos;

   -1920: Karel Capek cria a palavra “robô” para descrever máquinas que se parecem com seres humanos em seu jogo chamado Rossums Universal Robots;

   - 1940: O escritor de ficção científica Isaac Asimov escreve “Mentiroso”, conto no qual ele descreve as Três Leis da Robótica, que são:
1.            Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2.            Um robô deve obedecer as ordens que lhe são dadas por seres humanos, exceto quando essas ordens entrarem em conflito com a primeira lei.
3.            Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Lei.

   - 1950: Alan Turing propõe um teste para determinar se uma máquina realmente tem o poder de pensar por si mesmo. Tornou-se conhecido como o “Teste de Turing”;

   - 1954: George Devol e Joe Engleberger projetam o primeiro robô programável. Isto mais tarde se tornou o primeiro robô industrial o Unimate, completando tarefas perigosas e repetitivas numa linha de montagem da General Motors (1962);

   - 1957: A União Soviética lança “Sputnik”, o primeiro satélite artificial em órbita. Isto marca o início da corrida espacial.;

   - 1964: O IBM 360 torna-se o primeiro computador a ser produzido em massa;

   - 1969: Os EUA usam com sucesso a mais recente tecnologia de computação, robótica espacial para levar Neil Armstrong até lua;

   - 1986: Honda lança um projeto para construir um robô humanoide que possa andar;

   - 1997: Em 11 de maio, um computador construído pela IBM conhecido como Deep Blue que venceu o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov;

   - 1999: Sony lança a primeira versão do Aibo, o cão robótico com a capacidade de aprender, se divertir e se comunicar com seu dono. Versões mais avançadas foram desenvolvidas depois;

   - 2004: A Epsom lança o menor robô conhecido, medindo cerca de sete centímetros de altura e pesando apenas 10 gramas. O helicóptero robô se destina a ser utilizado como uma câmara voadora em desastres naturais;
   - 2005: Pesquisadores da Universidade de Cornell construíram o primeiro robô que se auto-replicava;

   - 2011: Diversas empresas começam estudos para a fabricação de exoesqueletos que podem ser integrados com um corpo humano a fim de ajudar pessoas com paralisia;

   - 2012: A Universidade de Pittsburgh desenvolve braço mecânico que pode ser controlado pelo pensamento.

Referências:

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Reunião para a montagem do Robô Gladiador

No dia 10/09 realizamos nossa primeira reunião, e já começando a montagem do corpo robô e a trabalhar na parte elétrica dele.
Segue algumas fotos: